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29 Abr 2010

Armada diz que precisa de novos patrulhas com “urgência”

Pedro Xavier

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O primeiro dos seis navios de patrulha oceânica (NPO) que a Marinha encomendou aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) “está em fase final […]

O primeiro dos seis navios de patrulha oceânica (NPO) que a Marinha encomendou aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) “está em fase final de testes”, o que acontece há quase cinco meses, mas a entrega à Armada ainda não tem data marcada, apesar de ter estado anunciada para Janeiro último. “Queremos o navio com urgência, porque estamos a operar com navios com 40 anos e custos elevadíssimos de operação. Mas também sabemos que os novos navios serão estruturantes para os próximos anos”, apontou à Geice fonte da Marinha portuguesa.

?Neste sentido, a entrega oficial do NRP Viana do Castelo à Marinha, continua sem qualquer data prevista. Depois de falhada a meta de Janeiro, chegou a ser apontada a comemoração do dia da Marinha, a 22 e 23 de Maio, em Portimão, como data de entrega do patrulha, mas fonte ramo adiantou que “nesta altura não está nada previsto”. “Sabemos, sim, que precisamos do navio. Mas tem que estar de acordo com o caderno de encargos. Depois, quem é capaz de construir um navio militar, também não terá problemas para um mercante”, acrescentou a mesma fonte. Segundo a Armada, a manutenção em funções da classe de Corvetas e Patrulhas, com cerca de 40 anos, representa “custos de operação muito grandes”, além de “uma grande capacidade de engenharia da Marinha” ao “conseguir mantê-los em operação”. Entre os custos da manutenção destes navios, enquanto a nova classe de NPO não chega, contam-se os problemas mecânicos e de substituição de peças, além das guarnições mais alargadas necessárias à sua operação. Recorde-se que em Março de 2009, a Marinha portuguesa assinou com os ENVC contratos para a construção, ao longo de cinco anos, de navios e lanchas, cujo valor ascende a 500 milhões de euros. Os contratos dizem respeito à construção de cinco lanchas de fiscalização costeira, com possibilidade de opção por mais três, seis NPO e dois navios de combate à poluição. Na altura, foi anunciada para Janeiro de 2010 a entrega do primeiro NPO e seis meses depois o segundo. Estes contratos significam uma reprogramação do plano de reequipamento da Marinha, que previa a construção de oito NPO e de cinco lanchas de fiscalização costeira.  Fontes dos ENVC justificaram estes atrasos com “alguma dificuldade” de adaptação à construção naval militar e com as “exigências” da Marinha, que obrigaram a “várias alterações” ao projecto.
 

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