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23 Abr 2010

SAP/Valença: PS não deve acatar suspensão, utentes ameaçam retomar protestos

Pedro Xavier

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  O encerramento de Serviços de Atendimento Permanente, neste caso a proposta para a suspensão da medida, vai mesmo ser discutida esta sexta-feira na Assembleia da […]

 

O encerramento de Serviços de Atendimento Permanente, neste caso a proposta para a suspensão da medida, vai mesmo ser discutida esta sexta-feira na Assembleia da República. Apesar dos esforços da oposição, o Governo não é obrigado a acatar esta provável recomendação, pelo que os protestos, em Valença, poderão estar de regresso a breve prazo. “A proposta passa pela abertura imediata do SAP. O Governo já deu a entender que não está para aí virado e por isso, se assim for, os protestos voltam à rua em Valença. Não há dúvidas sobre isso”, apontou Carlos Natal, porta-voz dos utentes, que promete assistir, esta sexta-feira, à votação.

A Assembleia da República vota assim os projectos de resolução do PSD e do CDS-PP que defendem a suspensão imediata do encerramento de quatro serviços de atendimento permanente (SAP) do distrito de Viana do Castelo. Em causa estão os SAP de Valença, Paredes de Coura, Melgaço e Arcos de Valdevez, que fecharam a 28 de Março, tendo sido substituídos por uma consulta aberta que funciona entre as 08.00 e as 24.00. A proposta do PSD deverá ser aprovada no Parlamento ainda esta semana com os votos, previsivelmente, de toda a oposição. “Volvidos quatro anos após o arranque da chamada ‘reforma das Urgências’ é uma evidência que existem graves falhas na sua implementação, nomeadamente ao nível do impacto negativo que o encerramento dos serviços de urgência tem tido nas populações”, afirma o social-democrata Luís Campos Ferreira, primeiro proponente do documento a discutir na Assembleia da República. Quanto ao deputado, natural de Valença e eleito pelo distrito de Viana do Castelo, reivindica que “devem ser criadas alternativas materiais e humanas, seguras e permanentes, que garantam aos utentes a imprescindível assistência na saúde”. Nesse sentido, defende, “o Ministério da Saúde deve proceder de imediato a uma reavaliação do programa de requalificação das urgências, tendo em conta a importância de diálogo com as autarcas, legítimos representantes das populações visadas”.

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