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03 Mai 2010

Rio Minho: suspensão da pesca do meixão ainda não está decidida – ministro

Pedro Xavier

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  O ministro da Agricultura, António Serrano, afirmou esta segunda-feira que ainda não há qualquer decisão sobre a eventual suspensão da pesca do meixão no […]

 
O ministro da Agricultura, António Serrano, afirmou esta segunda-feira que ainda não há qualquer decisão sobre a eventual suspensão da pesca do meixão no rio Minho, mas sublinhou a necessidade de garantir a “sustentabilidade do recurso”. “Não está decidido. A decisão, aliás, não é do Governo, mas sim da competência exclusiva da Comissão Permanente Internacional do Rio Minho, que deverá reunir-se em meados deste ano. A questão é técnica, não política”, disse o governante. António Serrano sublinhou que “não há dúvidas” de que a pesca do meixão, com recurso à tela, contribui para a diminuição da espécie mas lembrou que há outros “contributos”, como a pesca furtiva e os predadores, nomeadamente os corvos marinhos.

“Há estudos que estão a ser feitos para avaliar toda esta problemática”, referiu, admitindo, no entanto, que “durante este ano não haverá condições para a suspensão” da pesca do meixão. Salientou ainda que há um regulamento europeu que obriga a que, a partir de 2013, 60 por cento do que for pescado tem de ser utilizado no repovoamento da espécie. O rio Minho é o único em Portugal onde é permitida a pesca do meixão. No início do ano, os pescadores daquele curso de água internacional manifestaram-se contra a eventual proibição da pesca do meixão, a chamada “enguia-bebé”, que está a ser equacionada pelas autoridades para evitar a extinção da espécie. Um quilo de meixão rende aos pescadores entre 300 a 350 euros e nos restaurantes atinge valores superiores a mil euros. Para muitos homens do mar, “esta safra é o que vale para todo o ano”. A pesca do meixão foi o principal assunto que esteve em cima da mesa numa reunião que o ministro da tutela manteve esta segunda -feira em Vila Nova de Cerveira com as associações de pescadores do rio Minho. Na reunião, foi ainda abordada a questão do assoreamento do rio Minho, tendo António Serrano garantido que o seu ministério servirá de intermediário junto dos demais ministérios envolvidos no assunto, como o do Ambiente e dos Transportes. Lembrou que depois haverá ainda a necessidade de articular uma eventual intervenção com as autoridades espanholas, uma vez que se trata de um rio internacional. No final da reunião, António Serrano deu uma volta de barco pelo rio Minho, para se inteirar “in loco” dos problemas que afectam a classe piscatória local.

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