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01 Mai 2010

Viana já está na CIM com unanimidade da Assembleia Municipal apesar das criticas de “incoerência politica” ao PS

Pedro Xavier

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Passavam poucos minutos das 03.00 da madrugada de sábado quando os deputados da Assembleia Municipal de Viana do Castelo aprovavam o que se esperava e […]

Passavam poucos minutos das 03.00 da madrugada de sábado quando os deputados da Assembleia Municipal de Viana do Castelo aprovavam o que se esperava e 15 meses depois do referendo popular, que deu o “não”, a capital de distrito já está na Comunidade Intermunicipal do Alto-Minho, ao passar, por unanimidade dos 73 eleitos presentes, a proposta de integração, assim culminando semanas de negociação com a CIM. Perante os eleitos locais, José Maria Costa, presidente da Câmara, justificou a nova posição por Viana do Castelo estar “em melhores condições do que no passado” para aderir, “em virtude dos novos Estatutos aprovados na CIM”, que agora obrigam à tomada de decisões por consensos. A oposição é que não poupou criticas.
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Apesar da votação favorável, a maioria PS da Câmara foi alvo das críticas de toda a oposição, tendo em conta a mudança de posição em pouco mais de um ano, aludindo desta forma à “falta de coerência política” de “todo o PS”. Foi o caso de Jorge Teixeira, do Bloco de Esquerda, que, na hora da votação e apesar de apoiar a integração, abandonou os trabalhos, acusando o líder socialista de apresentar uma proposta com ano e meio de atraso e fazendo de alguns dos eleitos simples “peões”.  Já para o novo líder da bancada do PSD, Eduardo Viana, a proposta apresentada pelo Executivo socialista resultou de “um golpe de magia”, tendo em conta que os argumentos utilizados em Janeiro de 2009 pelo PS local, no que toca à representatividade do município, continuam praticamente inalteradas e nunca houve, por outro lado, alteração legislativa, como foi defendido pelos socialistas de Viana. O PSD diz mesmo que o PS local “se vergou” ao PS distrital. José Carlos Freitas, líder da bancada do CDS-PP, sublinhou o papel do partido neste desfecho, ao apresentar a proposta de reavaliação, e, afirmou, contra os “fantasmas da ópera” socialistas. Apesar de reconhecer estar “contra a Lei do Associativismo Municipal”, a CDU, pela voz do líder da bancada, Martinho Cerqueira, defendeu que a adesão era necessária mas surgiu com quase dois anos de atraso. Pelo que, resta saber quem vai pagar a factura dos investimentos perdidos pelo município no âmbito da contratação feita pela CIM entretanto. Pelo PS, José Carlos Resende, reconheceu ter votado e feito campanha, em 2009, pelo “não” no Referendo, mas sustentou que agora há condições para Viana dar o “sim”, apesar de insistir na alteração da Lei. “É uma boa política, neste momento, aderir à CIM”, disse ainda, acrescentando: “Mas também temos que dizer que nos sentimos desconfortáveis, na altura, ao ter que dizer que não concordávamos com o PS distrital. Mas a oposição também, ao apoiar incondicionalmente uma Lei do PS”. Na resposta às muitas criticas da oposição, José Maria Costa disse apenas não estar disponível para “continuar a discutir a poeira” e admitiu que “com dignidade” entende que “a adesão é a melhor opção”.

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