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22 Jun 2010

Autarcas agendam manifestação e denunciam em Bruxelas que A28 não foi feita para ter portagens

Pedro Xavier

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Os representantes das Assembleias Municipais dos concelhos servidos pela A28 anunciaram que vão denunciar às instâncias europeias a decisão do Governo de portajar aquela via […]

Os representantes das Assembleias Municipais dos concelhos servidos pela A28 anunciaram que vão denunciar às instâncias europeias a decisão do Governo de portajar aquela via entre Viana do Castelo e Porto, alegando que os fundos comunitários utilizados para a sua construção previa “uma alternativa a ruas degradas e não como fonte de receita”. “Toda a gente sabe que esta via não foi feita com perfil de auto-estrada. Não foi construída com esse intuito e agora não há alternativa, muito menos a EN13 que é uma estrada nacional. As pessoas e empresas desta zona vão ser altamente penalizadas”, apontou Flora Silva (PS), presidente da Assembleia Municipal de Viana do Castelo.
 

Esta posição surge depois de uma reunião, na capital alto-minhota, entre os representantes das assembleias de Viana, Esposende, Vila do Conde e Póvoa de Varzim, na segunda-feira, e na qual participaram ainda os autarcas de Caminha e Vila Nova de Cerveira. “Agora vamos esperar que esta possível revogação da Lei, por causa dos chips, dê mais tempo ao Governo para pensar bem no que está a querer fazer. Que faça uma reflexão e vai perceber que esta região nem tão pouco cumpre os próprios requisitos do Governo para colocar portagens”, acrescentou a autarca. Nesta posição, que as seis assembleias dizem representar 290 mil pessoas servidas pela A28, assumem ainda a presença, quinta-feira, na Assembleia da República para assistir à votação dos projectos de revogação da utilização de dispositivos electrónicas para a cobrança de portagens. Em agenda, para 03 de Julho, está também uma “manifestação de todos os autarcas, assembleias municipais e de freguesia”, além de empresas e população, na Praça da Liberdade, em Viana do Castelo. “No sentido que até lá o Governo possa reconsiderar e não se precipite. Isto tem que ser mais ponderado e há que arranjar uma solução que não sufoque esta região”, rematou Flora Silva. Entre os argumentos os autarcas assumem como “inaceitável” a introdução de portagens numa via que é apenas “um itinerário complementar” a uma “calamitosa” EN13 que num percurso de 65 km “de via urbana” tem 150 passadeiras para peões, mais de 20 rotundas, 269 entroncamentos e cruzamentos, dos quais 20 semaforizados. Em resumo, leva “o triplo do tempo” a percorrer, comparando com a A28, cuja portagem aprovado pelo Governo é de 4,05 euros.

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