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26 Jun 2010

Sócrates, Freitas do Amaral e Almeida Santos na homenagem de Arcos de Valdevez a Soares

Geice FM

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A vila de Arcos de Valdevez está, até domingo, no centro da politica nacional com um desfile de figuras na homenagem a Mário Soares, já […]

A vila de Arcos de Valdevez está, até domingo, no centro da politica nacional com um desfile de figuras na homenagem a Mário Soares, já considerada a mais importante iniciativa do género em homenagem ao ex-presidente da República e primeiro-ministro. José Sócrates fez questão de marca presença na cerimónia de abertura e manifestou a sua admiração por Mário Soares, por ser um político que “gosta de Camões” e que “sempre aliou o pensamento à acção”.

“Mário Soares é um patriota, gosta de Camões. Eu gosto dos políticos que gostam de Camões. Eu gosto muito do doutor Mário Soares”, referiu. Sócrates falava no decorrer da iniciativa “Concelho de Estado”, que durante três dias vai dissecar a vida do antigo Presidente da República Mário Soares, elogiou ainda a coragem do fundador do PS. “Mário Soares nunca virou a cara à luta. É sempre muito fácil defender ideias, mas é mais difícil aplicá-las. Há muito boas ideias que ficam apenas pelas ideias, já que as pessoas não as adotam. É a ação nos momentos decisivos que caracteriza as lideranças políticas”, referiu José Sócrates. Acrescentou que a coragem e temperança são as “virtudes” de que sempre se lembra quando pensa em Mário Soares. “A virtude de um político não está em ganhar sempre. Está em perder e saber levantar-se. Resistir, nunca desistir”, frisou. José Sócrates elogiou ainda Soares por ser um “um homem que confia em si próprio”, “ter a ousadia de pensar pela sua cabeça” e “nunca se deixar seduzir” pelo pessimismo “que agora parece contaminar a vida pública” em Portugal. O Primeiro Ministro destacou ainda Soares “como um homem de espírito” e que “não gosta do mau gosto político”. Para Sócrates, só isso evita “o tom paroquial, provincial, tantas vezes saloio” que “é tão grande” na sociedade portuguesa. Almeida Santos e Freitas do Amaral foram outros dos intervenientes deste primeiro dia de homenagem e que levou cerca de duas centenas de pessoas ao auditório da Casa das Artes de Arcos de Valdevez para assinalar a figura da “principal personalidade do século XX em Portugal” como consideraram os participantes.

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