A multinacional Leoni deverá, praticamente, cessar a produção de cablagens em Viana do Castelo na próxima semana com a saída prevista de 333 trabalhadores, no âmbito do plano de encerramento da unidade a concretizar até ao final do ano e conforme o calendário anunciado pelo grupo alemão. “Com a saída deste grande grupo de trabalhadores e tendo em conta os poucos que restarão a produção praticamente acaba agora”, explicou à Geice FM fonte sindical, que tem acompanhado o processo. Recorde-se que no âmbito do encerramento total da unidade, que chegou a empregar 2600 trabalhadores, 220 abandonaram a fábrica em Março e no dia 30 de Julho cessam funções mais 333. Ficam a restar 45 com saída para Outubro e o encerramento total previsto para o final deste ano.
Segundo a Câmara de Viana do Castelo têm sido feitas “diligências” para tentar encontrar algum investidor interessado em aproveitar as instalações da Leoni. Este grupo iniciou actividade em Viana do Castelo em 1991, com a criação da Cablinal Portuguesa, tendo chegado a empregar 2600 trabalhadores. O grupo Leoni tem como principal actividade o fabrico de fios, cabos e sistemas para automóveis. Instalada em 36 países, emprega cerca de 48 mil trabalhadores e em 2008, obteve receitas de 2,9 mil milhões de euros. A partir de Agosto o tempo é preparar o fecho da fábrica poucas semanas depois.