Em Viana do Castelo há falta de bombeiros, pelo que o dispositivo deverá ser reforçado já no próximo ano. Quem o admite é o Secretário de Estado da Protecção Civil, que reuniu em Viana do Castelo com as 10 autarquias e todas as entidades envolvidas no serviço de Protecção Civil. Vasco Franco veio fazer um balanço de seis dias que foram verdadeiramente infernais, não só para Viana do Castelo, mas também para os distritos de Braga e Aveiro. Só no Alto Minho foram registadas, neste curto espaço de tempo, cerca de 300 ignições, a uma média de 60 por dia. Depois de ter ouvido as entidades locais, o governante anunciou que para o ano vai haver um reforço de meios, não se sabe ainda se humanos ou materiais, nomeadamente através do reforço de meios aéreos.
Vasco Franco lembra que estes fora “seis dias muito difíceis” para quem combateu as chamas na região, daí ter decidido regressar ao Alto Minho para “manifestar o apreço do Governo pelo esforço que foi dispendido e pelo bom trabalho que foi feito Viana do Castelo” no combate ás chamas, até porque se prevê que ainda durante este Verão “possam ocorrer outros picos graves” em termos de risco de incêndios florestais. O Secretário de Estado da protecção Civil acrescentou que, dos contactos que tem mantido com diversas entidades, fica a sensação de que é necessária uma “abordagem mais eficaz em termos da repressão da criminalidade”, ou seja, são já muitos os que reclamam mão pesada da justiça para os autores de incêndios florestais criminosos.