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12 Ago 2010

“Foram as manguerinhas e os baldes de água das pessoas a salvar as casas” diz autarca de Cardielos

Pedro Xavier

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Os incêndios que desde terça-feira atingiram as duas margens da cidade de Viana do Castelo e que chegaram a ameaçar largas dezenas de casas em […]

Os incêndios que desde terça-feira atingiram as duas margens da cidade de Viana do Castelo e que chegaram a ameaçar largas dezenas de casas em Mujães, Subportela, Santa Marta de Portuzelo, Cardielos e Nogueira estão já em fase de rescaldo e vigilância. Nesta altura estão no terreno meios para prevenção de reacendimentos dado o aumento das temperaturas e do vento. Assim, no terreno, para além dos Municipais e Voluntários, estão trinta Sapadores Bombeiros de Lisboa, um pelotão de 25 militares da Escola Prática de Administração Militar da Póvoa de Varzim e 25 GIPS. Para a presidente da Junta de Freguesia de Cardielos, na hora de fazer o balanço, uma coisa é certa: “Foram as manguerinhas e os baldes de água das pessoas a salvar as casas”.

 
Segundo Maria Castilho, Cardielos assistiu a um verdadeiro pesadelo durante a tarde de quarta-feira e a própria autarca ainda mal acredita que nenhuma casa tenha ardido, dada a violência das chamas e a clara falta de meios dos bombeiros. “Há muitas casas em que ardeu tudo à volta. Foi a união e mobilização das pessoas que valeu para salvar as habitações”, acrescenta. O fogo destruiu grande parte do monte de São Silvestre e rapidamente alastrou para praticamente toda a freguesia de Cardielos. “É desolador olhar para a nossa encosta e ver pedras e cinzas. Mas infelizmente vemos isso do nosso lado e olharmos para o outro lado do rio e vemos o mesmo. Por isso é preciso fazer alguma coisa para mudar isto”, lamentou ainda.
 

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