No primeiro dia de julgamento a primeira testemunha do assalto ao Museu do Ouro e à Ourivesaria Freitas foi precisamente o seu proprietário, Manuel Freitas. O empresário relatou que, numa primeira instância, se apercebeu do assalto pelos ruídos estranhos vindos da ourivesaria e, logo de seguida, através do sistema de videovigilância centralizado no seu escritório. Ainda se deslocou a uma outra divisão do edifício de onde viu, na rua, um dos assaltantes a disparar com o que descreve ser “uma grande ferocidade”. Refira-se que, por vontade de Manuel Freitas, este julgamento está a ser feito na presença de quatro jurados. O empresário explicou a razão que o levou a formular este pedido.
O julgamento prossegue no Tribunal de Viana do Castelo. Só da parte da Acusação estão arroladas 79 testemunhas o que, somando ás da Defesa, eleva a mais de centena e meia estando já marcadas audiências quase diárias até 01 de Outubro.