O julgamento do assalto ao Museu do Ouro em Viana do Castelo segue em tribunal com sessões a um ritmo diário. Embora estejam marcadas sessões até ao dia 1 de Outubro, o julgamento poderá levar mais tempo a concluir, dado o número elevado de testemunhas a ouvir. Aliás a defesa tem centralizado as suas atenções no testemunho dos inspectores da polícia Judiciária que conduziram o processo de investigação. Um processo do qual resultou uma tese que os advogados de defesa classificaram como “um castelo de cartas” que vai desmoronar-se. Manuel Freitas, o proprietário do Museu do Ouro e da Ourivesaria Freitas diz que cabe ao colectivo fazer essa avaliação, mas sublinha que há “muito pouca margem de manobra para iludir as provas que a Policia Judiciária tão habilmente recolheu”.
Manuel Freitas destaca as provas recolhidas pela Polícia Judiciária e que terão um carácter decisivo no desfecho deste processo. Daí também o interesse da Defesa pelos inspectores que conduziram o processo. O julgamento segue no Tribunal de Viana, devendo prolongar-se para além de um de Outubro, tendo em conta que até lá deverão ser ouvidas quase centena e meia de testemunhas do assalto registado em Setembro de 2007.