O ferry-boat Santa Rita de Cássia, que estabelece percursos diários entre as duas margens do rio Minho, entre Caminha a A Guarda, já só pode navegar na preia-mar. Isto porque, devido à falta de trabalhos de manutenção do canal de navegação, os inertes voltaram a acumular-se, de tal forma que na baixa-mar a embarcação corria o risco de ficar encalhada na areia, a meio do rio. Um problema que a Câmara de Caminha quer agora que seja resolvido definitivamente, mas que vai precisar do acordo dos dois países sobre esta matéria, como disse à Geice o vice-presidente da Câmara de Caminha, Flamiano Martins.
A Câmara de Caminha acrescenta que, de facto, as previsões não são boas, já que este problema pode vir a agravar-se. Se o canal transversal de navegabilidade não for dragado, imediatamente e de forma regular, o Ferry-boat pode vir a ter que fazer ainda mais paragens com repercussões nefastas à imagem e credibilidade da prestação regular do Serviço Público. Por isso a Câmara de Caminha vai agora apelar aos Governos de Portugal e Espanha para que se sentem à mesma mesa e resolvam definitivamente este problema.