O Dérbi minhoto da segunda jornada do campeonato nacional da 1ª divisão entre o OC Barcelos e a Juventude de Viana tinha tudo para ser um grande jogo de hóquei em patins não fosse uma arbitragem escandalosa (nunca vista) de Rui Torres e Paulo Rainha. Ambas as equipas entraram determinadas a conquistar os primeiros pontos da época mas cedo se percebeu quem iria ganhar o jogo. Nos primeiros minutos do desafio o jogo estava equilibrado e o golo poderia aparecer a qualquer momento para qualquer uma das equipas. A Juventude de Viana marcou por Didi mas os árbitros anularam o golo não se sabe bem porquê! Ainda assim a formação de Viana do Castelo adiantou-se no marcador aos 8 minutos, com André Centeno a aproveitar bem um rápido contra-ataque para inaugurar o marcador (0-1). A perder, a equipa da casa reagiu de imediato e virou o resultado com golos de Samuel Costa e António Leal (2-1). Até aqui nada de especial. Aos 15 minutos o escândalo começa…
Golo de Bruno Fernandes e apenas os árbitros não viram a bola completamente dentro da baliza de Ginho. Momento chave da partida já com um número de faltas nunca antes visto. Com 16 minutos de jogo a Juventude já tinha cometido, na perspectiva da dupla de arbitragem, dez faltas de equipa. Aos 17 e 20 minutos Jorge Maceda fez dois golos de livre directo, aproveitando o acumular de faltas assinaladas pelos árbitros. Como se não basta-se, já depois de o tempo acabar e de os jogadores se prepararem para o intervalo, o árbitro Paulo Rainha inventa uma grande penalidade contra a Juventude que só ele descortinou, António Leal converteu em golo (5-2) ao Intervalo.Na segunda parte os pupilos de Pedro Neto (contra tudo e todos) continuaram a fazer o que lhes competia e chegaram à igualdade (6-6), só que a tendência era tanta que sempre que havia um golo para os vianenses havia livre directo para o Barcelos. Jorge Maceda a três minutos do fim sentenciou a partida ao apontar o sétimo e decisivo tento dos da casa (7-6). Numa partida sem cartões foram assinaladas 33 faltas contra a Juventude de Viana e 18 contra o Barcelos. A equipa de José Fernandes ainda beneficiou de cinco livres directos e de duas grandes penalidades.
Foi uma jornada negra para a modalidade por causa de uma arbitragem miserável de Rui Torres e Paulo Rainha, que mesmo só vendo para acreditar…