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13 Out 2010

Viana também “desesperada” com distico para pagar portagens

Pedro Xavier

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A principal estação de CTT de Viana do Castelo, em plena Avenida dos Combatentes, tem sido inundada por pedidos de informação e compra dos novos […]

A principal estação de CTT de Viana do Castelo, em plena Avenida dos Combatentes, tem sido inundada por pedidos de informação e compra dos novos dispositivos electrónicos que permitirão a cobrança de matrícula nas auto-estradas até agora sem custos para os utilizadores. Alguns funcionários, ouvidos pela Geice, falam mesmo em mais de 700 pessoas nos dois primeiros dias desta semana a quererem adquirir o aparelho, outros somente informação. “Eu por exemplo estive duas horas na fila à espera e depois fiquei sem saber se as 10 isenções a que tenho direito por mês é para toda a viagem ou só para cada portagem da auto-estrada. E saio daqui a saber o mesmo”, explicou uma utente.

 
Um cenário de resto comum. Centenas de pessoas esperaram hoje cerca de seis horas para obter a via verde na única loja do Porto, reclamando mais postos de venda do dispositivo que permitirá pagar portagens nas SCUT a partir de sexta-feira. “A cidade do Porto é bastante grande e só existe uma casa para atendimento. É impossível dar resposta a tanta gente”, avisa Duarte Pacheco, de 66 anos, morador em Ermesinde, em declarações à Lusa. Na sua perspetiva, “devia haver mais locais de atendimento, nem que fosse preciso improvisar”. O reformado chegou à loja da Via Verde na Avenida Fernão de Magalhães às 06:30 e por volta das 11:00 ainda não tinha sido atendido. “Isto parece quase um país de terceiro mundo. É inacreditável que haja pessoas que percam dias de trabalho para vir para aqui”, critica. Cristina Vale teve de se deslocar de Carreço, Viana do Castelo, com o filho de dois anos e meio, porque naquela zona não há nenhum posto de atendimento da Via Verde. “Em Viana não temos nenhum sítio onde comprar. Nem nas portagens da A3 em Valença ou em Ponte de Lima, não temos nada”, criticou. Levantou-se de madrugada, chegou à loja do Porto às 07:30 e perto das 12:00 estava a desesperar com a espera. “Só devo ser atendida às três da tarde. Houve aqui uma senhora sem senha que foi buscar uma criança para ter prioridade. Eu não posso passar, dizem que é só para as crianças de colo”, lamentou. Após quatro horas de espera, Agostinho Seixas já tinha feito todas as contas necessárias para expor uma reclamação à Via Verde.  “Cheguei às 07:15. Sou o número 85, tenho atendimento previsto para as 11:30. Estão mais de quarenta pessoas à minha frente. Calculo uma discrepância de mais de seis horas entre a hora prevista e a hora a que vou ser atendido”, apontou.

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