A “caça à multa” volta a indignar os comerciantes instalados no Largo João Tomás da Costa. As primeiras queixas fizeram-se sentir há vários anos, quanto o novo arruamento foi construído, e voltam agora a subir de tom visto que nos últimos três meses esta rua tem sido visitada diariamente, pelo menos duas vezes por dia, por agentes da PSP que fazem questão de deixar sempre uma recordação nos pára-brisas das viaturas que lá encontram estacionadas. Manuel Sousa, comerciante do Largo João Tomás da Costa, diz ser inadmissível que o comércio daquela área da cidade esteja a ser fortemente prejudicado por o que considera ser “uma perseguição”.
De acordo com Manuel Sousa, o Largo João Tomás da Costa é a rua da cidade “que mais padece” com esta “caça à multa”, “provavelmente devido á sua proximidade ao Prédio Coutinho”. O comerciante diz que por lá passam diariamente dois agentes de manhã e dois à tarde, afectos ao policiamento no centro histórico da cidade, mas que “passam a maior parte do tempo” no Largo João Tomás da Costa. Uma situação que, garante, está a penalizar fortemente o já debilitado comércio daquela artéria.