O Executivo caminhense aprovou, por maioria, as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2011, no valor de 26,5 milhões de euros. O documento prevê 11,3 milhões de euros de Investimentos no próximo ano, fruto do esforço do Município para o melhor aproveitamento aos fundos comunitários. Saem também reforçadas as verbas para a educação e para o apoio social aos mais carenciados. Júlia Paula Costa assume que “este orçamento é o mais desafiante” de toda sua gestão do Município. Se por um lado, o Município terá de fazer cortes significativos nas despesas devido às transferências do Orçamento de Estado, que caíram mais de 10%, o que vai penalizar o Orçamento Municipal para 2011 em mais de 600.000 euros, terá, por outro lado que executar um avultado volume de investimentos para aproveitar da melhor forma o Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Tendo em consideração a situação do país e a importância deste documento para o concelho, o Município decidiu pela primeira vez elaborar um estudo de opinião à população para saber quais as principais prioridades e necessidades para o próximo ano.
Dos resultados deste inquérito público ressalta que 81,7% dos inquiridos consideram que deve ser dada prioridade a execução de obras com financiamento garantido, contra 5,6 % que discordam desta opção. Por outro lado, 43,4% dos inquiridos consideram que deveria haver uma redução nos investimentos sem financiamento e despesas gerais, contra 40,1% que consideram que deveriam ser mantidos. Das áreas de actuação do Município, a Educação e a Acção Social surgem como das mais valorizadas com 25,1% e 17,1%, respectivamente.