Defensor Moura assumiu-se esta terça-feira, em Viana do Castelo, como um candidato à Presidência da República “verdadeiramente independente”, afirmando que a sua candidatura “vale a pena” e que nunca desistiu de nada. O deputado socialista passou a manhã a visitar pequenas e médias empresas localizadas na zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo. Defensor Moura diz que é um candidato “verdadeiramente independente” e que esta candidatura está a “valer a pena”.
Afirmou ainda que “pensa pela sua cabeça”, mas que sabe “auscultar a população, os seus apoiantes e tira conclusões que são muito favoráveis para a actividade política em Portugal”. “Vale a pena fazer política com nobreza. Vale a pena fazer politica pensando no bem estar das comunidades e no desenvolvimento do país. Vale a pena”, sublinhou. Garantiu ainda que não pretende desistir. “Eu acho que nunca desisti de nada, mesmo quando corria acabava sempre por chegar ao fim mesmo que chegasse em último havia de chegar”, salientou. Sem multidões, bandeiras ou brindes. Sem comícios ou jantares de campanha, Defensor Moura está a promover uma campanha temática, aproveitando os holofotes das eleições presidenciais para abordar temas que considera prioritários para o país, como a regionalização, a luta contra a corrupção, a defesa do mundo rural, dos direitos dos animais ou a solidariedade. O candidato, que mantém as suas funções como deputado eleito pelo PS na Assembleia da República, é ainda o assessor da sua campanha e é o própria que actualiza a página oficial na Internet ou na rede social facebook, onde possui 2581 amigos. O antigo presidente da câmara de Viana do Castelo pôs a circular pelo país seis viaturas de campanha, em que figura o cartaz da candidatura, cujo lema é “Contra a resignação”. As viaturas vão transmitindo a música da campanha “É urgente o amor”, um poema de Eugénio de Andrade cantado pelo grupo Nortada, que tem feito parte de todas as campanhas de Defensor Moura. O tema é interpretado pelo médico sem fronteiras Ricardo Marques, assassinado na Somália, em 1997, onde estava em missão humanitária.