Apesar de o sector enfrentar dificuldades, os empresários da madeira e do mobiliário querem melhorar as condições de segurança nas empresas. O Auditório do Instituto Católico, na Rua da Bandeira, encheu, esta terça-feira, para receber um workshop sobre a segurança no trabalho no sector das madeiras.
O objectivo era alertar os trabalhadores e empresários do sector das madeiras e do mobiliário para os cuidados a ter com as substâncias perigosas no trabalho. Joaquim Silva, director do Centro Local do Alto Minho da Autoridade para as Condições do Trabalho, abriu a sessão dizendo que “a sinistralidade e as doenças profissionais são uma realidade” que é preciso mudar. Luís Ceia, presidente da Associação Empresarial de Viana, acrescentou que os acidentes de trabalho são penalizantes para a empresa porque não é fácil substituir trabalhadores especializados. Fernando Cabodeira, representante do Governo Civil de Viana do Castelo, disse lamentae que o sector da madeira e do mobiliário tenha perdido importância a nível distrital e nacional. José Maria Costa, presidente da Câmara de Viana, também admitiu as dificuldades do sector e apelou aos empresários para que se empenhem nas questões de segurança e higiene no trabalho. O autarca quer menos acidentes de trabalho, já que estes significam custos para a saúde dos trabalhadores e custos para a produtividade das empresas.