Esta segunda-feira mais de 60 funcionários da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental concentraram-se na Praça da Republica de Viana do Castelo para cumprirem uma greve parcial contra os atrasos no pagamento dos salários e o “desrespeito” dos seus direitos, como categorias profissionais e horários laborais, dizem os trabalhadores.
Apesar de, Pita Guerreiro ter estado ausente, Branco Viana, coordenador da União de Sindicatos garante que esta situação é uma preocupação do Governador Civil e que o importante é apurar a responsabilidade desta falha nos vencimentos dos funcionários. Os funcionários aprovaram por unanimidade um a moção das suas preocupações e entregaram ao Governo Civil de Viana do Castelo. Agora aguardam também o parecer da Autoridade para as Condições de Trabalho sobre a culpa dos atrasos nos pagamentos dos salários. Branco Viana, coordenador da União de Sindicatos de Viana do Castelo explica que só querem ver “apuradas as responsabilidades” pelo atraso no pagamento dos salários de Dezembro e Janeiro. O sindicalista disse ainda que há trabalhadores “mal enquadrados nas suas funções, não estando na categoria em que deviam”, com as respectivas consequências salariais. Por outro lado, na semana passada, após o anúncio da greve, o presidente da APPACDM, Manuel Domingos, explicou que os atrasos no pagamento dos salários se devem, “não a má gestão, mas sim a adiamentos ou atrasos de transferências financeiras por parte do Estado”, concretamente do Instituto do Emprego e Formação Profissional. A APPACDM de Viana do Castelo tem 420 trabalhadores, gastando por mês 210 mil euros em salários. É a quinta maior empregadora do distrito e serve 750 pessoas com deficiência de todo o distrito.