As obras do coliseu de Viana do Castelo estão suspensas devido á falta de verbas, informou esta sexta-feira a Câmara de Viana do Castelo. A autarquia e o consórcio assinaram o auto de suspensão temporário por mútuo acordo pelo período de quatro meses. O Pavilhão Multiusos de Viana do Castelo é uma obra orçada em mais de 12 milhões de euros e cujo projecto é da autoria do arquitecto Souto Moura.
As obras começaram em 2008, mas, pouco tempo depois, foram interrompidas por ordem do Tribunal, depois de uma das empresas derrotadas ter recorrido do resultado do concurso público. Esta era uma situação que já vinha assombrando o executivo, prova disso foram as declarações José Maria Costa, na última reunião de Câmara, onde admitiu que a suspensão estava a ser equacionada e acusou Defensor Moura, de não ter sido “prudente” ao avançar com este projecto, apesar de na altura a conjuntura ser diferente. O Pavilhão Multiusos de Viana do Castelo é uma obra orçada em mais de 12 milhões de euros e cujo projecto é da autoria do arquitecto Souto Moura. As obras começaram em 2008, mas, pouco tempo depois, foram interrompidas por ordem do Tribunal, depois de uma das empresas derrotadas ter recorrido do resultado do concurso público. O ano passado, a obra voltou a parar, devido ao início do processo de insolvência de uma das empresas que integravam o consórcio vencedor do concurso, a Alberto Mesquita & Filhos, S.A. Entretanto, em medos de 2010 voltou a parar, numa reprogramação que a autarquia fez relativamente a todas as obras públicas em curso ou a lançar.O município sublinha que “tem envidado todos os esforços possíveis” para obter o financiamento necessário para a obra, através da candidatura a programas comunitários, quer nacionais quer regionais, “sem que o tenha conseguido até ao momento”. A decisão de suspensão, de acordo com a Câmara de Viana, assenta nas dificuldades económicas sentidas pelo Município, associadas aos cortes das transferências de verbas do Estado e pretende não colocar em causa a estabilidade financeira da autarquia, nomeadamente no cumprimento de compromissos na educação, no apoio às áreas sociais, na reabilitação da rede viária e nas obras de infra-estruturas de água e saneamento necessárias, obras. Segundo José Maria Costa, a taxa de execução financeira da obra já ultrapassou os seis milhões de euros. O autarca lembra que ainda faltam seis milhões de euros para concluir o Coliseu, mais um milhão para os arranjos exteriores, “um esforço financeiro que a Câmara não está em condições de assumir”.As obras do futuro Coliseu junto ao rio Lima revelaram problemas desde o inicio da empreitada, um espaço, que está programado para acolher mais de quatro mil pessoas e que foi a obra mais anunciada na hora de saída de defensor Moura na autarquia.