Um pouco por todo o país os bombeiros registaram uma redução de entre 30% a 40% nas requisições de transporte de doentes não urgentes no mês de Janeiro, face a período homólogo do ano passado. Esta quebra mostra que os serviços já estão a aplicar o despacho publicado em final de Dezembro, que estabelece a “insuficiência económica” como nova condição de acesso a este direito. Uma medida que também afecta as corporações do Alto Minho, como atesta Barbosa da Silva, o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paredes de Coura.
De acordo com Barbosa da Silva, as novas determinações sobre o transporte de doentes estão a afectar não só as populações abrangidas mas também as próprias corporações de Bombeiros, que estão a perder receitas e associados. Uma questão que o responsável diz estar a deixar os soldados da paz em maus lençóis e que espera ver discutida no Congresso Extraordinário da Liga de Bombeiros Portugueses, marcado para 26 deste mês na Figueira da Foz.