A associação empresarial de Ponte de Lima admite que a curto prazo algumas empresas do concelho poderão encerrar devido aos custos das portagens, acrescidas das recentes medidas fiscais aplicadas, explicou á Geice Filipe Lopes, presidente da direcção. A Associação manifesta o de total desacordo com a cobrança de portagens no trecho da A27 Ponte de Lima – Viana do Castelo.
As empresas de transportes de mercadorias do concelho “são as mais afectadas por esta medida” e os empresários já mostraram a sua dificuldade junto da associação empresarial, que crítica a aplicação destes custos, “pois irá prejudicar a centralidade de Ponte de Lima, provocando uma a clara perda de capacidade competitiva às empresas e a diminuição da capacidade de atrair novos investimento para o concelho”. Os empresários dizem que dará origem a “uma diminuição do crescimento económico-social” e acrescentam ainda, que a cobrança de portagens “diminuirá o número de visitantes da vila mais antiga de Portugal”. Para já, a Associação Empresarial limiana vai tomar uma posição junto das principais entidades e também do governo para as sensibilizar sobre as dificuldade e avançará com uma petição pública online, para “os cidadãos se manifestarem contra estas taxas que pagarão na A27”, anunciou o presidente da direcção. “Em breve os limianos terão que pagar para se deslocar a qualquer centro urbano: Ponte de Lima – Porto (custo: 4,05€, de Viana do Castelo ao Porto, pela A28), Ponte de Lima – Braga (custo: 3,60€, pela A3), Ponte de Lima – Valença (custo: 2.50€, pela A3), e o mesmo acontece com quem desejar visitar Ponte de Lima”, afirma Filipe Lopes. Os pórticos já começaram a ser instalados naquela via e entram em vigor a 15 de Abril.