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14 Mar 2011

Portagens: Governo da Galiza pede suspensão do alargamento da cobrança nas restantes SCUT

Geice FM

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O Governo da Galiza apelou esta segunda-feira ao Ministério das Obras Públicas para que “suspenda” o alargamento da cobrança de portagens nas restantes SCUT enquanto […]

O Governo da Galiza apelou esta segunda-feira ao Ministério das Obras Públicas para que “suspenda” o alargamento da cobrança de portagens nas restantes SCUT enquanto não for cumprido o acordo para facilitar o pagamento aos condutores espanhóis. A informação chegou pelo Governo Regional da Galiza, cujo responsável para o Meio Ambiente e Infraestruturas, Agustín Hernández, escreveu ao secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, lamentando-se por três das quatro medidas acordadas para facilitar o pagamento nas antigas SCUT “continuarem por cumprir”.

 
Para evitar os problemas verificados em Outubro de 2010, aquando do início da cobrança de portagens na A28, principal via de acesso dos galegos ao Porto, Agustín Hernández defendeu a “suspensão” do alargamento, em Abril, às restantes SCUT, com especial atenção à A24, que liga a Chaves e Verín, no limite da fronteira. Esta suspensão deveria acontecer enquanto “não se resolvem os problemas actuais, já que a acumulação de dificuldades poderia gerar situações de tensão social que afectariam negativamente o desenvolvimento económico da euro-região”, defendeu o governante galego. Na carta enviada na semana passada a Paulo Campos, Hernández diz que a falta de meios de pagamento, entre outras dificuldades do novo sistema de cobrança virtual de portagens, provocou um “problema de mobilidade evidente” entre aquela região e o Norte de Portugal. Lembra ao Governo português que, apesar do acordo estabelecido a 11 de Novembro de 2010, em Viana do Castelo, e no qual o ministério das Obras Públicas se comprometeu a implantar várias medidas para facilitar o pagamento, o mesmo, “até ao momento, não se tornou efectivo”. O objectivo do acordo então alcançado era “facilitar” os pagamentos dos condutores espanhóis nas auto-estradas, até 15 de Outubro sem custos para o utilizador, acabando com os carregamentos mínimos de 50 euros que até aqui eram obrigatórios nas viaturas de matrícula estrangeira, entre outras medidas. Estabelecia ainda que os condutores espanhóis teriam um pré-pagamento mínimo, dos aparelhos electrónicos, com 10 euros (ligeiros) e de 20 euros (pesados) ao contrário dos 50 euros, sem direito a reembolso. Estas foram, de resto, medidas publicadas em Diário da República em Dezembro, nomeadamente a possibilidade de o pagamento ser feito em trajectos pré-definidos através de internet ou de terminais electrónicos. Aos proprietários espanhóis, através dos balcões da CGD ou do Banco Simeón, passaria a ser possível, ainda, adquirir os dispositivos da Via Verde. Além de “dificultar” o acesso dos condutores galegos a estas auto-estradas, Agustín Hernández lembra que também Portugal está a perder com a actual situação, em que o Norte “viu caírem as dormidas, consumo em restaurantes e vendas, cerca de 18 por cento em três meses”, devido à “mudança de costumes” nos galegos. “Estão a deixar de ir a Portugal, exclusivamente pelos incómodos que representa esta situação”, remata.

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