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14 Mar 2011

Transportes: Empresa de Valença pára camiões em protesto contra situação “insustentável”

Geice FM

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A empresa Transportes Mário Cardadeiro (TMC), com sede em Valença, tem hoje 50 camiões parados em protesto contra o que diz ser a “situação insustentável” […]

A empresa Transportes Mário Cardadeiro (TMC), com sede em Valença, tem hoje 50 camiões parados em protesto contra o que diz ser a “situação insustentável” actual. A frota nacional está “totalmente parada”, com os mais de 50 camiões nos parques em protesto contra a falta de apoios ao sector.

 
Vítor Cardadeiro, administrador da TMC, diz que “a paragem será para manter enquanto o Governo não reconhecer que o transporte internacional de mercadorias é fundamental para que as exportações cresçam e faça alguma coisa por nós”. O administrador admitiu que tem de “meter dinheiro do bolso” para continuar de portas abertas. Ao todo são 150 trabalhadores, 80 viaturas pesadas de transporte e vários parques espalhados pelo país. Apenas estão a circular pouco mais de vinte viaturas, que são as que ainda andam fora de Portugal. Com um volume de negócios anual na ordem dos 12 milhões de euros, Vítor Cardadeiro afirma que a situação actual “é insustentável”. Considera que, nos outros países, como Espanha e França, os colegas têm vários apoios. Diz ainda que “só o Governo de Portugal é que acha que não somos importantes para as exportações”. As empresas de transportes de mercadorias iniciaram à meia-noite desta segunda-feira uma paralisação por tempo indeterminado para contestar a situação do sector e exigir apoios do Estado. É também o caso da empresa João Pires, de Vila Nova de Cerveira, que com os seus 170 camiões de transporte de mercadorias, tem hoje mais de trinta veículos parados no parque. Os restantes saíram para o estrangeiro pouco antes da paralisação. João Pires, administrador de mais de 210 trabalhadores, diz ter antecipado a saída de mais de 120 camiões para o estrangeiro, para não perder clientes. João Pires admitiu que a sua vontade era ter paralisado por completo e apenas não o fez devido aos “compromissos” assumidos. A empresa João Pires Transportes Internacionais factura anualmente 18 milhões de euros e o empresário garante que além dos custos com combustíveis, um dos maiores problemas do sector é a legislação. “Somos muito específicos, mas não somos tratados como tal. Temos uma legislação com mais de vinte anos que não serve ninguém. Nem patrões nem motoristas”, acrescentou.

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