Dezenas de amigos de Tiago Puga, de 19 anos, que há um ano foi surpreendido por cinco homens que o agrediram em plena via pública, na Meadela, em Viana do Castelo deixando-o em coma, até que morreu cinco dias depois, a 10 de Março de 2010, num caso que a família descreve como de “linchamento”, estão a preparar uma homenagem ao colega, e preparam-se para ir ao local onde aconteceram as agressões, contou José Puga, tio e padrinho.
Passado um ano, e com cinco arguidos apenas com Termo de Identidade e Residência, a mesma família diz não perceber o tempo da Justiça. José Puga, tio do jovem, á Geice mostrou-se revoltado. Desde Abril de 2010 que já há cinco suspeitos constituídos arguidos pela co-autoria das agressões que se revelaram mortais para Tiago Puga, na sequência do que muitos apelidaram de Justiça PopularTodos estes suspeitos, com antecedentes por violência e um deles com pena suspensa, estão em liberdade, aguardando julgamento com Termo de Identidade e Residência, num processo que aponta para “agressões” agravadas pelo resultado da morte do rapaz. Logo em Abril, nas instalações da PJ de Braga, Renato, amigo de Tiago e que também foi agredido pelos Segundo a investigação enviada dois meses depois do crime pela PJ para o Ministério Público, tudo indica que “não terá havido premeditação” neste caso, o que contribuiu para a aplicação da medida de coacção mais leve. Em homenagem ao amigo, os colegas de Tiago são esperados a 10 de Março, dia em que o jovem morreu no hospital de Braga ao fim de cinco dias em coma profundo, em frente ao café Lagoa para lembrar “pacificamente” a morte do jovem, que continua sem ter qualquer julgamento.