O secretário de Estado da Defesa sublinhou esta sexta-feira que novos equipamentos militares como os Navios de Patrulha Oceânica (NPO) “geram emprego e riqueza em Portugal”. O primeiro NPO construído pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, baptizado com o nome NRP “Viana do Castelo”, chegou esta sexta-feira à Base Naval de Lisboa.
Marcos Perestrello disse que equipamentos como o NRP “Viana do Castelo” ou os novos submarinos para a Marinha são recebidos num momento em que o país vive “alguma dificuldade económica e financeira”. Salientou os benefícios das aquisições, não apenas para o cumprimento das missões das Forças Armadas, mas também para a economia nacional. Disse ainda que o NRP “Viana do Castelo” é “um navio de fabrico nacional, construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), com excelentes condições, que pode significar uma nova abordagem para os ENVC encararem a sua viabilidade”. Em altura de crise, o Secretário de Estado da Defesa defendeu que estes “são equipamentos importantes para a capacitação da indústria nacional, cuja construção gerou emprego e riqueza em Portugal e que podem ainda criar mais riqueza porque têm um potencial de exportação muito significativo”. O NRP “Viana do Castelo”, o primeiro de oito NPO encomendados aos ENVC, é também “um passo importante para a viabilização” da empresa de construção naval sediada no norte do país. O Chefe de Estado-Maior da Armada (CEMA), Saldanha Lopes, que seguia também a bordo do novo navio da Marinha, chamou, por seu turno, a atenção para o facto de a operação deste tipo de equipamentos ser “rentabilizada ao longo de décadas”. Saldanha Lopes destacou também o facto de os novos NPO operarem com uma guarnição de 38 elementos, “metade da tripulação” das corvetas que vêm substituir.