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22 Abr 2011

Eleições: Carlos Abreu Amorim (PSD) diz que é “cobardia” Sócrates responsabilizar Teixeira Santos pela “desgraça”

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O cabeça de lista do PSD pelo círculo de Viana do Castelo, Carlos Abreu Amorim, classificou esta sexta-feira como um “acto de cobardia política” a tentativa do […]

O cabeça de lista do PSD pelo círculo de Viana do Castelo, Carlos Abreu Amorim, classificou esta sexta-feira como um “acto de cobardia política” a tentativa do primeiro-ministro de responsabilizar o ministro das Finanças pela “desgraça” do país. Carlos Abreu Amorim disse que a não inclusão do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, nas listas do PS às eleições de 5 de Junho e as declarações que depois foram feitas por responsáveis socialistas são atitudes que podem ser interpretadas como uma tentativa do primeiro-ministro de responsabilizar terceiros pela “desgraça”.

 
“Em política o que parece é e, neste momento, o que parece é que José Sócrates uma vez mais está a alijar responsabilidades para cima de outros”, afirmou. Acusando o primeiro-ministro de continuar a seguir a estratégia de “não assumir nenhum erro, nem arcar com as responsabilidades”, o cabeça de lista social-democrata pelo círculo de Viana do Castelo para as eleições legislativas de 5 de Junho recordou que José Sócrates começou por responsabilizar a oposição pela situação do país. Contudo, agora que percebeu que já é impossível continuar a ‘empurrar’ as culpas para a oposição, começou a “ensaiar uma nova jogada, numa atitude de cobardia”, elegendo o ministro das Finanças como o ‘alvo’. “É um acto de cobardia política. Um verdadeiro líder não está nesta permanente fuga para a frente. Se o ministro das Finanças cometeu muitos erros, se é um dos responsáveis pela desgraça, mesmo assim fica muito mal o que José Sócrates está a fazer”, sustentou. Na quarta-feira, o dirigente socialista Vieira da Silva, que coordenou o processo de elaboração de listas de candidatos a deputados pelo PS, anunciou que ministro das Finanças não foi convidado para integrar as listas dos socialistas, justificando que “não se colocou a questão de Teixeira dos Santos ser convidado para integrar as listas do PS”. “Um partido faz sempre opções. São convidadas umas centenas de pessoas e muitos milhares não são convidadas” alegou o dirigente socialista, considerando que apesar de Teixeira dos Santos ser “um membro do Governo com enorme importância”, “todas as coisas na vida mudam.  “As coisas começam e acabam. É um acto normal ter acabado”, acrescentou Vieira da Silva.

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