Os autarcas de Caminha e de Ponte de Lima acreditam que ainda é possível evitar a introdução de portagens na A27 e no troço norte da A28. Recorde-se que esta quarta-feira, o Governo decidiu não avançar já com as portagens nas SCUT da Beira Interior, Interior Norte, Beira Litoral e Algarve. No caso do distrito de Viana do Castelo, as portagens iriam aplicar-se no troço norte da A28, entre Viana e Caminha, e na A27, entre Viana e Ponte de Lima.
A cobrança destas portagens estava marcada para 15 de Abril, mas o Executivo entendeu que a introdução de portagens por um governo de gestão seria inconstitucional. O Presidente da Câmara de Ponte de Lima, diz que esta é uma “boa notícia” para o município. Vítor Mendes diz que já tinha alertado para a inconstitucionalidade da decisão e mostrou-se satisfeito com o adiamento. O autarca diz que a introdução destas portagens seria “uma injustiça para a região” e cconsidera que o adiamento é um “renovar da esperança”. Vítor Mendes acredita que o novo Governo pode ainda alterar a situação. Também Flamiano Martins, vice-presidente da Câmara Municipal de Caminha, mostra satisfação pela suspensão das portagens marcadas para 15 de Abril. Flamiano Martins aguarda que o novo Governo seja sensível às dificuldades da região. As reacções dos autarcas ao facto do Governo ter anunciado a suspensão das portagens nas SCUT da Beira Interior, Interior Norte, Beira Litoral e Algarve, marcadas para 15 de Abril. No distrito de Viana do Castelo a medida iria afectar o troço norte da A28, entre Viana e Caminha, e a A27, entre Viana e Ponte de Lima. O Governo esperava encaixar 70 milhões de euros já este ano, caso a cobrança entrasse em vigor no próximo dia 15. A Geice tentou contactar o presidente da Câmara de Viana do Castelo, o outro município directamente afectado pela suspensão destas portagens mas, até ao fecho da notícia, tal não foi possível.