Viana: Trânsito triplicou na EN13 por causa de novas portagens mas estrada não tem condições – CDS-PP

Os eleitos do CDS-PP para os órgãos autárquicos de Viana do Castelo alertaram esta sexta-feira para a falta de condições de segurança na Nacional 13 na sequência do início da cobrança de portagens na A28, que triplicou o trânsito naquela estrada. O grupo fez hoje uma visita à freguesia de S. Romão de Neiva, porta de entrada no concelho de Viana do Castelo, para denunciar a situação.

 
“Estamos num local em que, segundo os dados da freguesia, o trânsito na EN13 triplicou desde que se começaram a cobrar portagens. Algo que é injusto e penalizador para o concelho”, apontou Aristides Sousa, vereador do CDS-PP na Câmara de Viana, um dos 23 membros de órgãos autárquicos do concelho de Viana do Castelo eleitos pelo partido. E precisamente à entrada do concelho, os eleitos do partido apontaram a falta de condições da EN13: “Estamos aqui, numa zona que supostamente devia ser de descanso, mas o que se vê são muitos buracos e lama por todo o lado”, observou ainda Aristides Sousa. Além disso, apontou que apesar do “enorme aumento” no volume de trânsito, “há mais de seis meses que EN13 está em obras e ainda nem marcações existem nesta zona”.  Os eleitos do CDS-PP começaram em S. Romão de Neiva um roteiro em que esperam visitar todo o concelho.  “As empresas não podem continuar a fugir para a EN13, ameaçando a segurança das pessoas. Estamos a viver um retrocesso de vinte a trinta anos na qualidade de vida”, apontou ainda o vereador.  O grupo acrescenta tratar-se de uma localidade que “está a ser afectada” pelo pórtico de cobrança da A28 colocado à entrada da Zona Industrial de Neiva, pelo que reivindicam a sua retirada. Aristides Sousa reclamou ainda “um outro olhar” da Câmara de Viana (PS) para a Zona Industrial que “se vai degradando a olhos vistos”, além da concretização dos acessos do porto de mar à A28, através daquela freguesia. Neste visita a S. Romão de Neiva os eleitos do CDS-PP nos órgãos autárquicos locais também pediram a rápida substituição de um caminho de cerca de 600 metros no monte da senhora do Crasto. “Os acessos são péssimos, em pedra. Estamos à espera de um gesto de boa vontade do senhor presidente da Câmara”, explicou à Lusa Manuel Salgueiro, deputado municipal, lembrando que andam 15 voluntários a concluir as obras naquele santuário, nomeadamente um anfiteatro com capacidade para 500 pessoas sentadas. Em altura de “pré-campanha” para as legislativas de 5 de Junho, este grupo defende “compromissos” dos partidos com estas preocupações.