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11 Mai 2011

Autarquias: Mulheres não chegam a um terço dos autarcas e poucas ocupam liderança

Geice FM

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Apesar de Viana do Castelo, ter tido a primeira mulher presidente de Câmara em Portugal, após o 25 de Abril, hoje a política, no distrito, […]

Apesar de Viana do Castelo, ter tido a primeira mulher presidente de Câmara em Portugal, após o 25 de Abril, hoje a política, no distrito, é praticamente exclusivamente conduzida por homens. Nas últimas autárquicas foram eleitas mais 8,3 por cento de mulheres do que nas anteriores, mas elas continuam a representar menos de um terço dos autarcas e são poucas as que ocupam lugares de liderança, revelou a Administração Eleitoral. No distrito de Viana, a autarquia de Caminha é liderada por uma mulher, Júlia Paula Costa e no concelho de Viana, as freguesias de Cardielos e Alvarães também, todas eleitas pelo PSD.

 
À Geice FM, Maria Castilho, presidente da freguesia de Cardielos há 8 anos , considera que, a participação “está a mudar” mas a percentagem ainda é “largamente insuficiente”. Falecida em 2008, Maria Augusta d’Alpuim foi presiedente da Câmara Municipal de Viana do Castelo durante cinco meses, até à formação de uma Comissão Administrativa, tornando-se assim a primeira mulher presidente de Câmara em Portugal. Em 2011 a participação feminina ainda se revela fraca, principalmente nos cargos onde há maior poder de decisão, o número de mulheres eleitas para as autarquias locais tem vindo a aumentar gradualmente desde 1982. Maria Castilho, presidente da Junta de freguesia de Cardielos acredita que, para a nova geração feminina a “conquista” dos cargos de liderança será “mais fácil”. Segundo dados ainda não definitivos da Administração Eleitoral, acerca da participação de mulheres nas eleições autárquicas de 2009, dos 50.891 autarcas eleitos para o conjunto dos órgãos autárquicos, apenas 14.031 são mulheres e 36.860  dos autarcas continuam a ser homens. As mulheres ainda representam menos de um terço dos eleitos, mas houve uma evolução significativa entre a participação feminina nestas eleições em relação às anteriores. Para esta evolução terá contribuído a lei da Paridade, de Agosto de 2006, que estabelece que as listas para a Assembleia da República, para o Parlamento Europeu e para as autarquias locais são compostas de modo a assegurar a representação mínima de 33 por cento de cada um dos sexos. 

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