Os meses de Junho e Julho vão transformar Viana do Castelo na Capital da Cultura do Eixo Atlântico, uma iniciativa bienal e que este ano se realiza pela segunda vez. Durante este período são inúmeras as iniciativas programadas, e que abrangem campos tão diversos como a Gastronomia e Vinhos e as Culturas Urbanas. De acordo com o secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoan Vasquez Mao, neste evento a cultura será apresentada “como um elemento estratégico para resistir, para seguir em frente e para ganhar”. O responsável acrescenta que esta Capital da Cultura pretende também, nesta edição, ser um grito de alerta a toda a euro-região Galiza/ Norte de Portugal.
De acordo com Xoan Vasques Mao há uma vontade política que Viana do Castelo, que é a região que mais tem sofrido ultimamente com as ligações rodoviárias, lidere a recuperação do norte do país. Quanto ao orçamento do evento, 50 mil euros, Vasquez Mao diz mesmo que tendo em conta a qualidade do certame, a “troika” que negociou as ajudas a Portugal tinha algo a aprender com o Eixo Atlântico. A vereadora da Cultura na Câmara de Viana, Maria José Guerreiro, sublinhou que o programa desta Capital da Cultura passa pela potenciação de alguns eventos que já fazem parte da programação habitual da autarquia vianense, como a Feira Medieval, a Feira do Livro e o Festival de Jazz. Há no entanto várias novidades como um Encontro de Ceramistas do Eixo Atlântico, uma Mostra Etnográfica, um Festival de Teatro Popular ou os Sabores do Eixo Atlântico.