Energia: Câmara de Viana quer criar taxas de estacionamento mais baratas para viaturas eléctricas

A Câmara Municipal de Viana do Castelo quer criar taxas de estacionamento especiais para as viaturas eléctricas. A medida de incentivo faz parte do Plano para a Mobilidade Eléctrica. A criação de estacionamento dedicado a viaturas eléctricas, a isenção total ou parcial de taxas de estacionamento, a criação de zonas de emissão reduzida e programas de renovação de frotas com viaturas eléctricas são algumas das medidas que visam incentivar a compra de viaturas eléctricas.

 
Este ano já foram compradas duas viaturas eléctricas para os Serviços Municipalizados e de Saneamento Básico. José Maria Costa, presidente da Câmara vianense, disse estar muito empenhado no projecto Mobi.E, que diz ser “revolucionário”. O autarca acredita que, com o preço dos combustíveis, os veículos eléctricos vão tornar-se mais atractivos para os consumidores. O autarca admite estar a tentar encontrar apoios junto das concessionárias dos parques de estacionamento para criar taxas de estacionamento especiais para as viaturas eléctricas. Luís Nobre, vereador da Câmara, destacou o facto de já funcionarem em Viana dez postos de carregamento dos carros eléctricos: junto à Marina de Viana, nos Capitães de Abril, junto ao Pavilhão Mestre Luís Braga, junto ao campo de futebol do Vianense, junto à estação de comboios de Viana, na Praia do Cabedelo, junto à fábrica da antiga Portucel – Deocriste, no Parque Empresarial de Lanheses, na zona industrial de Neiva e junto à Estação de Caminhos de Ferro de Barroselas. Numa segunda fase, a acontecer entre 2012 e 2015, vão ser criados mais 56 postos de carregamento de veículos eléctricos. Alguns poderão ser instalados em zonas comerciais, grandes superfícies ou parques subterrâneos. Maria José Rocha, do Mobi.E, revelou que o objectivo é criar 1300 postos de carregamento até Junho, nas 25 cidades portuguesas que aderiram ao projecto. Desses, 800 já estão criados. Apesar do investimento, Maria José Rocha admite que a utilização é reduzida, até porque os carros eléctricos só agora começam a entrar no mercado nacional.