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Este ano, o distrito de Viana do Castelo vai contar com 465 homens, 121 veículos e 1 helicóptero na fase Charlie, de 1 de Julho a 30 de Setembro, considerada o período mais forte em termos de fogos florestais. Ao contrário do que aconteceu no resto do país, Viana não teve reduções de meios, continuando com o mesmo dispositivo do ano passado.
Como principais dificuldades para o Verão que se aproxima, Fernando Cabodeira, chefe de gabinete do Governador Civil de Viana do Castelo, apresenta o reduzido número de voluntários e a localização periférica da região. Depois de um ano de 2010 “catastrófico” em número de fogos e em área ardida, o Centro Distrital de Operações de Socorro quer estar preparado “para o pior”. No ano passado, foram registadas 2500 ocorrências no distrito, gerando 24 mil hectares de área ardida. Paulo Esteves, comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro de Viana, diz que o dispositivo disponível para este ano é “exactamente igual” ao do ano passado. A “solução” para a redução do número de fogos ”passa sempre pelos voluntários”, como garante Paulo Esteves. No distrito, cada concelho vai contar com uma equipa de Posto de Comando Operacional. Uma equipa de Sapadores do Exército vai estar em Ponte de Lima e, desde o ano passado, funcionam duas Equipas de Intervenção Permanente com 10 homens em Ponte da Barca e Ponte de Lima. Entre 15 de Junho e 15 de Outubro, vai estar nos Arcos de Valdevez um helicóptero bombardeiro médio.
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