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31 Mai 2011

Portagens: SG Eixo Atlântico quer que o próximo ministro tenha “dois dedos de testa”

Geice FM

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O secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoan Vázquez Mao, desejou hoje que o próximo ministro português dos Transportes tenha “dois dedos de testa” para resolver a […]

O secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoan Vázquez Mao, desejou hoje que o próximo ministro português dos Transportes tenha “dois dedos de testa” para resolver a “trapalhada” do sistema de pagamento de portagens nas antigas SCUT. “O que esperamos é que no próximo governo, seja quem for, o ministro ou ministra que fique com a pasta [dos transportes] seja uma pessoa com dois dedos de testa e que facilite as coisas”, afirmou Xoán Mao.

 
Para o secretário-geral da associação fronteiriça que junta 17 cidades do Norte de Portugal e 17 da Galiza, o ministro português das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, é alguém que deixa “péssimas recordações”. “O que pomos em causa é o sistema de cobrança, que é uma trapalhada. Estive em contacto com o gabinete do primeiro-ministro e tenho a certeza que não estava ao corrente dos pormenores de como foi feita essa trapalhada, pelo que não é uma decisão do Governo, mas apenas de um ministro profundamente infeliz e uma pessoa que deixa péssimas recordações”, frisou. Xoán Mao sublinhou que o Eixo Atlântico tem o “máximo respeito” pela decisão do Governo português de introduzir portagens nas SCUT, até porque em Espanha também há auto-estradas grátis e outras pagas, mas considera o sistema de pagamento inadmissível no século 21. “Mais parece uma brincadeira infeliz que o que procura é acabar com qualquer hipótese de o Norte avançar”, disse. O responsável estimou em “cerca de 20 por cento” a quebra de negócios no sector terciário na euro-região devido à introdução do complicado sistema de portagens. Xoán Mao defendeu que o problema do pagamento das portagens tem uma solução “muito fácil”, que passa, numa primeira fase, pela venda de vinhetas temporárias, à semelhança do que existe na Suíça, e, logo que possível, a junção num único aparelho da Via Verde portuguesa e do sistema similar espanhol. Para Xoán Mao, a eurorregião Norte de Portugal-Galiza está a viver “o pior momento” desde que foi criada há 20 anos, devido à crise económica, queda das grandes infra-estruturas, ausência de ligações ferroviárias e efeito das portagens.

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