Rússia e Israel são os novos destinos previstos para este ano pela Adega de Monção, que já exporta para 32 países, sobretudo França e Estados Unidos, foi hoje divulgado. Em comunicado, a adega sublinha que, em 2010, as suas exportações registaram um crescimento global de seis por cento, mas, em contraponto, o consumo em Portugal teve “uma ligeira refracção”.
Fonte da adega disse que o valor da facturação em 2010 foi de 12,8 milhões de euros, o que significou uma quebra em relação ao ano anterior, em que o volume de negócios atingira 13 milhões. Segundo os responsáveis da adega, o crescimento das exportações, “num ano marcado pela contracção económica”, é o reflexo de uma estratégia virada para o mercado internacional, ”indo de encontro aos diferentes hábitos dos consumidores”. A França e os Estados Unidos são os dois principais destinos das exportações da Adega da Monção, sobretudo do “Muralhas”, tendo em 2010 as vendas nestes países aumentado cerca de 10 por cento. O Brasil, por seu lado, “rendeu-se” ao “Alvarinho”. Angola e Suíça são outros dos países que mais procuram o vinho da Adega de Monção. “A perspectiva para 2011 é que as vendas para o mercado internacional continuem em sentido ascendente, com uma franca aposta no aumento das exportações na Polónia e nos esforços de entrada em países como a Rússia e Israel”, lê-se no mesmo comunicado. A Adega Cooperativa de Monção é o “principal” produtor de Alvarinho em Portugal. Com dois pólos de vinificação, em Monção e Melgaço, emprega um total de 27 trabalhadores.