O presidente do Conselho de Administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo admite estar “apreensivo” pelo facto dos venezuelanos ainda não terem assinado o contrato de compra e venda do navio Atlântida. Veiga Anjos diz que “as mais variadas peripécias” impediram a assinatura do contrato e mostra-se preocupado com o facto do mesmo poder estar em risco.
Em Março, o Ministro do Turismo venezuelano visitou o navio e tudo parecia estar bem encaminhado mas, passados três meses, o contrato ainda não foi assinado. Durante a visita, o ministro definiu quais as alterações que queria ver feitas no navio mas, entretanto, os venezuelanos decidiram que queriam o navio sem alterações. A administração dos ENVC está a tentar uma “aproximação à empresa” através dos canais diplomáticos. Veiga Anjos mostra-se preocupado e diz que “os negócios de apertar de mãos já foi tempo”. Apesar da demora, o responsável diz que este assunto ainda não está encerrado. Recorde-se que o ferry Atlântida é um negócio de 42,5 milhões de euros.