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22 Jun 2011

Estaleiros de Viana: Presidente apresenta demissão depois de alegadas tentativas de agressão por parte de trabalhadores

Geice FM

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O presidente do Conselho de Administração dos Estaleiros Navais anunciou quarta-feira à noite que vai pedir a demissão do cargo, depois de alegadas tentativas de […]

O presidente do Conselho de Administração dos Estaleiros Navais anunciou quarta-feira à noite que vai pedir a demissão do cargo, depois de alegadas tentativas de agressão de que diz ter sido alvo, por parte dos trabalhadores. Carlos Veiga Anjos diz ter sido “impedido de sair da empresa pelos trabalhadores, que depois tentaram forçar a entrada no edifício da administração”, onde se refugiou. “Naturalmente queriam molestar os elementos da administração”, afirmou.

 
As alegadas agressões aconteceram quarta-feira à tarde, quando mais de 650 trabalhadores da empresa reuniram em plenário, aprovando uma moção em que exigem a suspensão imediata do processo de reestruturação que previa a saída, até final do ano, de 380 funcionários da empresa. “Não posso pactuar com este tipo de atitude. Que fiquem com a empresa, que a entreguem ao senhor presidente da Câmara de Viana”, criticou ainda o ainda presidente do Conselho de Administração.  “Chamaram-me de fascista, filho deste e filho daquele. Uma pouca-vergonha”, acrescentou. Face a este cenário, Veiga Anjos garantiu que esta sexta-feira vai apresentar a demissão ao accionista, Empordef, e ao Ministério da Defesa. “Não volto mais a entrar nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo”, rematou.
Em resposta, o Coordenador da União de Sindicatos de Viana do Castelo apelou aos restantes elementos da administração dos estaleiros navais da cidade a “seguirem” o exemplo do líder e “saírem” da empresa. “Se eu fosse membro do Conselho de Administração, solidário com o meu líder, era um acto nobre pedir a demissão e ir embora”, desafiou Branco Viana. O Coordenador da União de Sindicatos, e quadro dos estaleiros, diz tratar-se de uma “tentativa de vitimização” do presidente, que queria sair da empresa no preciso momento em que os trabalhadores tentavam chegar à administração. “Mesmo na hora da saída não apresenta dignidade”, criticou.

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