Centenas de pessoas estiveram esta quinta-feira à noite na Praça da República para ouvir o secretário-geral do PS, José Sócrates. O primeiro-ministro demissionário não apresentou propostas para o futuro, tendo dedicado o discurso a apresentar a “obra feita” nos últimos quatro anos. José Sócrates disse que “em Viana sempre se fizeram os comícios mais bonitos da campanha” e aproveitou a oportunidade para apresentar a “obra feita” no distrito vianense, nos últimos quatro anos. “Onde quer que eu vá, desculpem-me a imodéstia, encontro sempre alguma coisa para a qual tenha contribuído”, disse mesmo o candidato.
O secretário-geral do PS criticou ainda os adversários. Disse que PSD e o CDS “já dão sinais de divergência” antes mesmo de estarem “contados os votos”. O presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, aproveitou o comício para dizer que “Viana deve muito” a José Sócrates, referindo-se à requalificação urbana, ao Parque Eólico vianense, apoio dado à construção naval e à educação. José Manuel Carpinteira, presidente da Federação Distrital do PS, destacou a “moldura humana” presente no comício, mostrando-se confiante na reeleição de Sócrates como Primeiro-ministro. Rui Solheiro, presidente da Câmara de Melgaço, disse que o distrito tem “muitas razões para apoiar o Partido Socialista” e destacou a força da Comunidade Intermunicipal do Alto-Minho. O autarca aproveitou ainda o discurso para acusar o candidato do PSD, Pedro Passos Coelho, de ser “frouxo e inexperiente”. Fernando Medina fez um discurso de elogio ao secretário-geral do partido, afirmando que Portugal precisa da visão “clara” e “sem falhas” de José Sócrates, assim como do seu “amor” e “dedicação” a Portugal. O cabeça-de-lista do PS pelo círculo eleitoral de Viana disse mesmo que o país “precisa de José Sócrates” para enfrentar a crise. Numa Praça da República cheia de apoiantes, José Sócrates pediu aos vianenses para que “votem neste acto eleitoral”.