As famílias do Alto Minho estão cada vez mais endividadas e os pedidos de ajuda crescem a olhos vistos. Os dados são avançados pela Delegação de Viana do Castelo da Associação de Defesa do Consumidor. De acordo com o jurista da DECO, Tiago Cunha, só nos primeiros seis meses deste ano já se registaram tantos pedidos de ajuda como os assinalados em todo o ano de 2010.
O jurista da DECO teme que a situação tenda a agravar-se. Tiago Cunha diz mesmo que se forem concretizados os despedimentos previstos pelo Plano de Viabilização dos ENVC, isso seria “catastrófico” para a região. Refira-se que entre as principais causas do endividamento excessivo das famílias do Alto Minho figuram o desemprego, as baixas médicas, e as separações ou morte de um dos elementos do agregado familiar.