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04 Jul 2011

ENVC: UGT diz que é urgente “encontrar caminhos” para salvar a empresa e os postos de trabalho

Geice FM

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A delegação da UGT em Viana do Castelo apela a que sejam encontradas alternativas que viabilizem não só os Estaleiros Navais de Viana do Castelo […]

A delegação da UGT em Viana do Castelo apela a que sejam encontradas alternativas que viabilizem não só os Estaleiros Navais de Viana do Castelo mas também os 380 postos de trabalhos colocados em causa pelo Plano de Reestruturação aprovado pelo anterior Governo. A UGT já pediu para reunir com a Administração dos Estaleiros e com os restantes parceiro porque, diz Paulo Orfão, é imperioso nesta altura encontrar um “caminho que não coloque em causa os trabalhadores mas que ao mesmo tempo salve a empresa”.

 
O coordenador da UGT em Viana do Castelo diz que a situação dos Estaleiros “é um drama que cai sobre os trabalhadores”, numa altura em que já se adivinhava “que o futuro ia ser escuro”. No entanto, a notícia dos 380 despedimentos previstos foi recebida com “surpresa” e “muita tristeza a 18 horas da tomada de posse de um Governo” Um anúncio que, critica Paulo Orfão, foi feito “num hotel de 4 estrelas, como se fosse uma coisa espectacular para Viana do Castelo”.
 
COMUNICADO da UGT-Viana do Castelo
“A União Geral dos Trabalhadores de Viana do Castelo – UGT Viana do Castelo, face aos últimos acontecimentos que envolvem os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), e tendo em conta o que realmente está em cima da mesa, tomou as seguintes deliberações: 1. Contestar o facto da Administração dos ENVC, ter num fim de tarde, num hotel de 4 estrelas desta cidade, a 18 horas da tomada de posse do novo governo, anunciado com toda a pompa e circunstância o despedimento de  380 trabalhadores num universo de 720 do seu quadro de pessoal;  2. Contestar, que da mesma forma que esta Administração e a tutela foi rápida a anunciar despedimentos, não tenha sido também célere a resolver o problema dos navios dos Açores, aproveitando o facto do Governo  Regional dos Açores e o Governo de Portugal, serem presididos por dois homens com óptimas relações (Eng. José Sócrates e Dr. Carlos César); 3. Contestar o facto, de os navios encomendados pelos  Açores serem um dos principais cancros dos ENVC, ao passar uma péssima  imagem ao mundo e assustando os eventuais clientes, que sempre reconheceram a qualidade que norteia os ENVC e os diferencia. E estando os referidos navios prontos, sem qualquer problema, e desenhados para as exigências particulares dos Açores, este arquipélago prefere alugar ferryboats a estrangeiros a altos preços, os quais somados chegam para equacionar a compra de um navio; 4. Contestar o facto de, até à data, a Administração dos ENVC ainda não ter divulgado todo o plano de reestruturação em causa; 5. Lamentar que os ENVC, incompreensivelmente não tenham dado seguimento a encomendas efectuadas por países estrangeiros;   6. Lamentar que os erros cometidos pelos sucessivos governos e administrações, tenham levado os ENVC à situação actual, sendo os ENVC uma empresa nascida em 1944, que construiu ao longo destes anos mais de 200 navios, desde rebocadores, navios de pesca, carga a granel, porta-contentores, transportadores de cimento, navios tanques, LPG, transportadores de produtos químicos, vasos de guerra, ferryboats, e sendo os ENVC importantes para o tecido empresarial português, e muito especialmente, na construção e reparação naval, ao ponto de servir de referência quer na construção e reparação de navios de qualquer tipo até 30 000 TDw, quer para fins civis quer militares. Os sindicatos afectos à UGT – Viana do Castelo, manifestam total solidariedade com os trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo e respectivas famílias, quer sejam nossos sindicalizados ou não e, que esta estrutura sindical, está totalmente à disposição da comissão de trabalhadores e de todos os trabalhadores em geral, a fim de prestar todo o apoio para ajudar a ultrapassar esta situação. A UGT – Viana do Castelo, congratula -se com a suspensão temporária do plano de reestruturação dos ENVC que previa 380 despedimentos, havendo assim tempo para se encontrar uma solução que satisfaça os trabalhadores, a empresa, e os interesses na generalidade da nossa terra. A UGT – Viana do Castelo, continuará a desenvolver  todos os esforços junto da Administração dos ENVC, Câmara Municipal, forças políticas e governativas, no sentido de proteger os trabalhadores de um drama social e ajudar uma empresa de referência e estratégica para o concelho e distrito de Viana do Castelo e para Portugal. Viana do Castelo, 02 de Julho de 2011”

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