Dois milhões e meio de euros. É este o prejuízo que, de acordo com dados da Estradas de Portugal, a A28 já deu ao Estado Português e que resulta da diferença entre a cobrança de portagens ao automobilistas e o valor a pagar à concessionária. A somar a isto há ainda a perda de galegos no Aeroporto Sá Carneiro, que do último verão para o inverno foi de 76% e ainda uma quebra de 20% na actividade económica entre os dois lados da fronteira. Jorge Passos, do Movimento Naturalmente Não às Portagens na A28 diz que neste processo todos perdem, o Estado e a região, com excepção feita às concessionárias, graças à renegociação do acordo feita com o anterior Governo e que classifica como “um caso de polícia”.
O movimento já apelou ao presidente da Câmara de Viana a uma união de esforços em torno desta questão e, inclusivamente, já foi pedida uma audiência à tutela para abordar este assunto. O movimento diz que as portagens não podem ser encaradas como uma inevitabilidade e que, prova disso, são os prejuízos que as portagens na A28 estão a dar ao Estado. Como tal defende que esta é uma questão que tem de ser rapidamente repensada.