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01 Ago 2011

ENVC: Encerramento custaria pelo menos 150 milhões e “refundação” permitiria privatização – estudo

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O eventual encerramento dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) teria um “custo mínimo” para o Estado de 150 milhões de euros, indica o […]

O eventual encerramento dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) teria um “custo mínimo” para o Estado de 150 milhões de euros, indica o estudo de reestruturação entregue em fevereiro ao Governo pela administração. O fecho foi um dos três cenários colocados em cima da mesa pelos autores do estudo, admitindo o desmantelamento do construtor naval em 2012.

 
O “mínimo” de 150 milhões de euros seria para suportar “perdas e indemnizações”, renegociação e cancelamento de encomendas, além da “dispensa coletiva imediata dos atuais [em fevereiro] 766 trabalhadores”. Entregue a 02 de fevereiro aos Ministérios das Finanças e da Defesa, ainda foi alvo de reestruturação até junho, mas no cenário de encerramento previa a liquidação dos ativos fixos e da atual área concessionada. Esta foi uma das três soluções estudadas, como o cenário em que tudo ficaria como até agora, com uma estrutura, lê-se, “assente em reduzida inflexibilidade” e com a “manutenção da média histórica de desvios de tempo e carga horária de produção” e que representaria a “manutenção subsidiada da atual força de trabalho”.
A terceira solução estudada pelo Plano de Viabilidade Empresarial para os ENVC estabelecia a refundação da empresa, mantendo apenas 340 trabalhadores e subcontratando mais 200, tendo sido esta a adotada, parcialmente, em junho, pelo Governo socialista. A redução da estrutura fixa “em mais de 50 por cento” deveria ter lugar “gradualmente” durante o ano de 2011, com a empresa a adotar processos de subcontratação externa de pessoal. Esta solução – cuja implementação foi anunciada em junho e suspensa pouco depois pelo atual Governo – previa ainda a “reconversão da dívida acionista em capital”. Após a “refundação dos ENVC”, o estudo indica que os trabalhadores com menos de 40 anos passariam de 35 para 45% do total e que o índice geral de produtividade (receitas a dividir por custos com pessoal) cresceria de 0,9 para 1,6. Esta solução apontava “para resultados operacionais positivos, com excedentes de caixa de 60 milhões de euros até 2015”, tornando a empresa “sustentável e privatizável” e com “capacidade de recuperar o investimento e dívida bancária”. Um estudo que também está a ser analisado pelo Ministério da Defesa Nacional, que remete para 02 de setembro, data da assembleia geral da Empordef, a apresentação de um novo plano de viabilidade para os ENVC, assente numa solução “integrada”.

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