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18 Ago 2011

Romaria: Certificação do Traje à Vianesa “é urgente”

Geice FM

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  Sem o Traje à Vianesa “a Romaria não seria a mesma”. Quem o diz é Alberto Rego, o presidente da Associação de Grupos Folclóricos […]

 
Sem o Traje à Vianesa “a Romaria não seria a mesma”. Quem o diz é Alberto Rego, o presidente da Associação de Grupos Folclóricos do Alto Minho que, por estes dias, vai também zelar pelo rigor de quem enverga um dos trajes mais inconfundíveis do mundo. E é precisamente por ser único e tão admirado que Alberto Rego defende a “certificação urgente” do Traje à Vianesa, para evitar que se ande a vender gato por lebre.

 
Alberto Rego defende que o traje à Vianesa deve ser comercializado dentro de um princípio de fidelidade e rigor histórico. Sublinha que, em muitos locais, chegam a aparecer trajes com oito cores distintas, que nunca existiram nos trajes originais. Recorda mesmo o facto de, numa visita ao Brasil, ter sido surpreendido com um Traje à Vianesa totalmente branco, apenas porque um autarca nortenho que tinha uma namorada no Brasil decidiu oferecê-lo dessa cor. Cláudio Basto foi, quem no passado, fez uma das melhores classificações do Traje à Vianesa, ao afirmar que “se dos trajes à lavradeira o de Afife é o mais simples; o vermelho de Santa Marta de Portuzelo é o mais complexo na riqueza de ornatos e de cores; e o de Areosa, o mais vermelho e o mais “conservado” dos trajes “à vianesa”. Já Ramalho Ortigão disse que o Traje à Vianesa foi criado a partir de uma coisa muito simples: nasceu de um palmo de terra, de um braçado de linho e de um punhado de lã das ovelhas, de preferência castanhas, para que o traje não se sujasse muito, até porque o sabão era caro.

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