A Romaria de Nossa Senhora D’Agonia é repleta de tradições, algumas das quais se foram perdendo, mas outras que ainda se mantém bem enraizadas na população local, nomeadamente nas gentes da Ribeira que, desde sempre, estiveram no “coração” da Romaria. Muitas dessas tradições foram catalogadas pelo falecido etnógrafo Amadeu Costa. Uma delas diz respeito ao Dia da Padroeira. Contava o “menino da Ribeira” que no dia da Senhora D’Agonia era habitual comer-se, ao almoço, um Arroz de Cabidela. Com menos cerimoniais, esta é uma tradição que hoje ainda se vai mantendo, como contou à Geice António Basto, da Comissão Executiva da Romaria de Nossa Senhora D’Agonia.
António Basto nasceu em Braga, mas foi nos primeiros ano da sua vida viver para a ribeira vianense. Como tal, sente a Ribeira como a sua casa. Há 16 anos que colabora com a organização da Romaria de Nossa Senhora D’Agonia, e é precisamente na Ribeira que encontra o seu quadro de eleição das festas da cidade, ou seja, a Procissão ao Mar.