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09 Ago 2011

VianaPolis: Apesar do prejuízo de 19 milhões, autarca diz que “não se pode acabar com a sociedade só porque não se gosta dela”

Geice FM

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O presidente da Câmara de Viana do Castelo admite que a sociedade VianaPolis tem uma dívida de 19 milhões de euros à banca mas diz […]

O presidente da Câmara de Viana do Castelo admite que a sociedade VianaPolis tem uma dívida de 19 milhões de euros à banca mas diz não ser possível “acabar com a sociedade só porque não se gosta dela”. Esta é a resposta de José Maria Costa ao facto dos deputados do PSD eleitos por Viana terem afirmado que o “bom senso” ditaria o encerramento da sociedade.

 
Aristides Sousa, vereador do CDS-PP, considera que a VianaPolis pode entrear em insolvência e diz que já é tempo de o executivo “repensar” a demolição do Prédio do Coutinho. Por seu lado, Ana Palhares, vereadora do PSD, pede uma “saída airosa” ao autarca, e apela a que não se “desbaratem” meios que não existem numa situação “que já está decidida”. Pede ainda a José Maria Costa que se preocupe com os vianenses, em vez de investir em “teimosias”. O autarca vianense responde e diz que existem “condições técnicas e financeiras” para a demolição do Edifício Jardim, faltando apenas a permissão jurídica. O executivo tem o projecto de construção do novo mercado “pronto” e falta apenas ter o “terreno disponível”, o que só é possível com a demolição do Prédio.
Recorde-se que a sociedade VianaPolis foi criada no ano 2000 para executar o programa de reabilitação urbana da cidade. Pertence em 60% ao Estado e em 40% à Câmara e tem como único objectivo, neste momento, a demolição do Prédio do Coutinho e a construção do novo mercado. A sociedade tem, actualmente, uma dívida de 19 milhões de euros e o autarca vianense admitiu que a única expectativa actual passa por vender os terrenos do Parque da Cidade, avaliados em 10 milhões de euros. Mesmo depois de vendidos todos os terrenos, a sociedade continuaria com uma dívida de 9 milhões, sendo que 3,6 milhões são a parte da autarquia. O socialista admite que os accionistas deverão ser chamados, no final do exercício da sociedade, a assumir prejuízos. José Maria Costa não acredita no encerramento da sociedade porque o Estado “é uma pessoa de bem” e “vai cumprir os seus compromissos”. O autarca diz mesmo que depois de “um investimento global de 90 milhões” em todas as intervenções do programa Polis na cidade, mesmo com a dívida, “foi um bom projecto para Viana do Castelo”. Até ao final do ano, o autarca vianense espera reunir com a nova Ministra do Ambiente.

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