A União Empresarial do Vale do Minho foi incumbida pela Confederação do Comércio e Serviços de Portugal de apresentar um rastreio sobre as dificuldades e constrangimentos do comércio de fronteira. São problemas que, de acordo com Joaquim Covas, já estão bem identificados e que são transversais ao comércio de fronteira de todo o país. Daí que o documento vai também incluir algumas propostas e soluções para dificuldades que são já bem conhecidas.
Deste rastreio a enviar à CCP deverá resultar um documento final a levar ao Ministro da Economia. Um documento que pretende também apresentar soluções para minimizar o impacto que algumas medidas governamentais estão a ter no comércio de fronteira. Refira-se que à cabeça da lista das preocupações surge a carga fiscal, nomeadamente a diferença de IVA existente entre Portugal e Espanha. O presidente da União Empresarial do Vale do Minho diz mesmo que “o país não vai ter capacidade para aguentar uma carga fiscal desta dimensão sem uma movimentação da economia que faça aguentar essa carga fiscal”.