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01 Set 2011

Estaleiros: Aguiar Branco prolonga prazo para solução sobre ENVC, trabalhadores vão a Lisboa conhecer motivos do adiamento

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  O ministro da Defesa concedeu um prolongamento “entre setembro e outubro” do prazo para que seja encontrada uma solução para os Estaleiros Navais de […]

 
O ministro da Defesa concedeu um prolongamento “entre setembro e outubro” do prazo para que seja encontrada uma solução para os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), disse fonte da Defesa. A decisão de José Pedro Aguiar-Branco foi transmitida numa reunião com representantes da administração da holding das indústrias de Defesa, a Empordef. De acordo com a mesma fonte, até que seja encontrada uma solução final “os postos de trabalho estão assegurados”. Branco Viana, trabalhador dos ENVC há vários anos, disse à Geice que, apesar do prolongamento do prazo, esta sexta-feira os funcionários da empresa de construção naval vão estar em Lisboa. A ida à capital vai servir, segundo Branco Viana, para conhecerem os motivos deste adiamento.
 

 
Estava marcada para esta sexta-feira uma assembleia-geral da Empordef, onde deveria ser tomada a decisão final sobre a viabilidade dos ENVC. A Assembleia-Geral mantém-se mas a decisão vai ser tomada mais tarde. À saída da reunião com o ministro da Defesa, esta quinta-feira, o administrador executivo da Empordef, Miguel Novais, limitou-se a confirmar o pedido formulado a José Pedro Aguiar Branco para o prolongamento do prazo face à existência de “três novos projetos de investimento, quatro parcerias possíveis e seis propostas de carteiras comercial” para construção e reparação de navios. “Este pedido foi-nos concedido e vamos iniciar com a devida ponderação e consciência da urgência e gravidade da situação. Vamos agora começar uma análise mais ponderada de todas estas situações”, disse. Miguel Novais escusou-se a detalhar a proveniência ou valor dos novos projetos de investimento, parceria e carteira comercial, indicando apenas que “uns vêm da Ásia, outros da Europa, outros da América”.
O representante da Empordef escusou-se também a indicar um prazo para a análise dos novos projetos, que têm “diferentes tempos” de análise, “conforme cada uma das situações”. “Vamos analisar o mais rápido possível tendo consciência da gravidade da situação”, disse, acrescentando: “Até 21 de junho havia uma decisão de despedir 420 trabalhadores dos ENVC. Não havia aparentemente soluções que não fossem essa. Desde 21 de junho temos estado a trabalhar com grande afinco na procura de soluções para os ENVC”.

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