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02 Set 2011

Estaleiros: Administração da Empordef abandonou o edifício e trabalhadores dos ENVC tiveram de entregar moção a um segurança

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  “Uma falta de respeito”. Foi assim que Martinho Cerqueira, porta-voz da Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, se referiu ao […]

 
“Uma falta de respeito”. Foi assim que Martinho Cerqueira, porta-voz da Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, se referiu ao facto de a administração da Empordef não ter recebido os trabalhadores da empresa vianense. Esta sexta-feira, cerca de 500 trabalhadores dos ENVC viajaram até Lisboa e, na capital, marcharam pelas ruas em defesa dos postos de trabalho da empresa. Tinham informado a Empordef, holding do Estado para a área da Defesa, da visita e esperavam ser recebidos. No entanto, tal não veio a acontecer. A moção aprovada minutos antes pelas centenas de trabalhadores dos Estaleiros acabou por ser entregue a um segurança do edifício da Empordef, depois de serem informados de que a administração já tinha ido embora.

 
 
Branco Viana diz que foi um “desplante” e mostrou-se indignado com o facto de a administração da Empordef não ter recebido os trabalhadores vianenses, que fizeram uma viagem de 400 quilómetros até Lisboa. Também Martinho Cerqueira afirmou que “isto não se faz a uma empresa, a uma região”. O responsável disse mesmo que foi uma “falta de respeito”. Igualmente surpreendido se mostrou António Barbosa, coordenador da Comissão de Trabalhadores, afirmando que “é lamentável” e que “não esperava que o nível de respeito fosse assim tão baixo”.
 
A moção que queriam entregar à Empordef fora, minutos antes, aprovada por unanimidade. O documento voltava a dizer que os trabalhadores são totalmente contra os despedimentos na empresa. Defendem que a reestruturação pode e deve ser feita sem saída de trabalhadores. Dizem ainda que a indústria naval “tem um tratamento específico em todo o mundo” e pedem ao Governo para que apoie os ENVC, em tempos de crise. António Barbosa disse ainda à Geice que o despedimento de trabalhadores pode pôr em causa os 500 milhões de euros contratados pela empresa. Nesta jornada de trabalho em Lisboa, os trabalhadores dos ENVC contaram com o apoio de Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP. Também Francisco Louça, do Bloco de Esquerda, e João Frazão, do PCP, fizeram questão de marcar presença na marcha, junto dos trabalhadores.

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