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30 Set 2011

Estaleiros de Viana: Administração desmente Atlânticoline e garante que está tudo pago até 31 de dezembro de 2012

Geice FM

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A administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) negouesta sexta-feira a existência de qualquer valor em dívida à empresa Atlânticoline, garantindo que até […]

A administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) negouesta sexta-feira a existência de qualquer valor em dívida à empresa Atlânticoline, garantindo que até ao final de 2012 todos os pagamentos estão regularizados. “Os ENVC negam a existência desse valor. Até 31 de dezembro de 2012 todos os valores estão regularizados e mesmo após essa data não seria esse o montante a liquidar”, garantiu fonte da administração da empresa. O presidente da Atlânticoline, Carlos Reis, afirmou esta sexta que os ENVC “estão em falta” no pagamento de sete milhões de euros do acordo relativo aos navios Atlântida e Anticiclone.

“Mantínhamos um bom diálogo com a anterior administração dos ENVC e sempre conseguimos encontrar plataformas para acolher as dificuldades de pagamento verificadas”, afirmou Carlos Reis, acrescentando que já existe “um prazo dilatado de mora”. Na sequência da situação, o presidente da Atlânticoline admitiu que a empresa, responsável pelo transporte marítimo de passageiros e viaturas entre as ilhas dos Açores, “não pode aguardar muito mais tempo”. Segundo Carlos Reis, a empresa açoriana “não quer enveredar pelo caminho da execução e da penhora”.
Confrontada com esta posição, a administração dos ENVC acrescentou que, “mesmo sem qualquer dívida por regularizar”, tratando-se no caso de duas empresas “integralmente de capital público”, o “superior interesse público” deverá “sobrepor-se ao interesse meramente comercial”. O governo regional dos Açores e os Estaleiros Navais de Viana do Castelo anunciaram a 23 de dezembro de 2009 um acordo relativo aos navios Atlântida e Anticiclone, pelos quais a empresa nortenha pagaria 40 milhões de euros à Atlânticoline em várias prestações. Este processo teve início quando o governo dos Açores encomendou aos ENVC a construção do Atlântida e do Anticiclone, que seriam utilizados na operação de transporte marítimo de passageiros entre as ilhas do arquipélago. Na sequência dessa encomenda, o Executivo açoriano já tinha pago 37,3 milhões de euros quando, em abril de 2009, decidiu rejeitar o primeiro navio que ficou concluído – Atlântida – por ficar 1,4 nós abaixo da velocidade máxima estipulada, de 18 nós. Já este ano, na viagem entre Viana do Castelo e Lisboa, o ‘ferry’ superou esta velocidade, enquanto realizava novas provas de mar.
 

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