Portugal carimbou o passaporte para as meias-finais do Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins, que se disputa no Estádio Coberto Aldo Cantoni em San Juan na Argentina, ao derrotar a França por 6-3. O conjunto treinado pelo vianense Rui Neto entrou muito bem na partida e, rapidamente, colocou-se em vantagem no marcador, por intermédio de Reinaldo Ventura. Não foi preciso esperar muito tempo pelo bis de Ricardo Barreiros, colocando, assim, o adversário em sentido.
Quase sempre sem permitir que a França criasse perigo, Portugal aumentou a vantagem, através de Vítor Hugo, e, num lance fortuito, os gauleses apontaram o primeiro golo, num lance em que a bola bateu em André Azevedo e traiu Ricardo Silva. No segundo tempo, a Selecção Nacional geriu bem a superioridade, continuou focada na baliza rival, concretizando dois golos por Caio e, novamente, por Reinaldo Ventura, na sequência de um belo gesto técnico. A França reduziu no final, com um bis de Garcia, mas o destino do jogo já estava traçado.
Portugal disputa esta sexta-feira o acesso à final com a equipa anfitriã, mas a transmissão televisiva do jogo na RTP 2 está em risco devido ao horário ter sofrido alteração sem razão aparente por parte da organização argentina.
A Selecção Nacional alinhou do seguinte modo: Ricardo Silva; Valter Neves, Diogo Rafael, Reinaldo Ventura (2) e Ricardo Barreiros (2). Jogaram ainda: Caio (1), Vítor Hugo (1), André Azevedo e Luís Viana.
Declarações à RTP 2:
Rui Neto, seleccionador nacional: «Quero falar dos excelentes 38 minutos que tivemos e de uma primeira parte óptima. No segundo tempo, entrámos a controlar o jogo, aproveitámos os erros da França para fazermos golos, isso fez parte da nossa estratégia, e, depois, tivemos dois minutos de desconcentração. O mais importante era vencer este encontro e fizemo-lo com brilhantismo. Não podemos, por um ou dois minutos, desvalorizar o que foi feito antes. Encarámos o jogo como se fosse uma final. Não demos hipóteses à França, sofremos um golo fortuito na primeira parte, num encontro com faltas ao contrário, e temos de dignificar a vitória de Portugal, que foi muito boa».